Apesar da proposta já ter sido rejeitada este ano em plenário, Pauléra alega que ele e outros vereadores foram procurados por agremiações, em especial o Rio Preto Esporte Clube, que têm interesse na comercialização da bebida. "Após o primeiro debate nesta Casa em torno do projeto de lei 22/2016 (...), que acabou rejeitado na 7ª Sessão Ordinária, aumentou a procura no gabinete deste vereador por parte de torcedores, principalmente os do Rio Preto Esporte Clube, assim como de diretores da agremiação, reforçando a necessidade da apresentação de nova propositura para que a matéria voltasse a ser debatida nesta Casa", escreveu o vereador na exposição de motivos.

Ainda segundo os motivos alegados pelo vereador, a atração de público seria uma das motivações da proposta. "Consciente de que a medida não trará prejuízos e ainda beneficiará nossos tão queridos clubes, reapresento a propositura. A comercialização de cervejas aumentará a renda dos clubes e não será motivo de um possível aumento na violência, uma vez que os torcedores já consomem bebidas alcoólicas nas imediações dos estádios na cidade. Sabe-se, ainda, que a cerveja esta presente na cultura do povo brasileiro, não raro associada a futebol."

Pauléra deixa ainda um recado aos colegas parlamentares que votaram contra o projeto: "Deixo a mensagem para que compareçam ao estádio, para que ouçam as vozes da arquibancada, para que conheça os anseios dos torcedores e, definitivamente, se conscientizem de que essa é a grande vontade da maioria dos rio-pretenses que torcem e colaboram com o futebol".

Foto: reprodução internet

Comunicação/Câmara Municipal

Publicado em 29 de abril de 2016

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